sábado, 29 de maio de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Eleições Legislativas da Grã-Bretanha

A Grã-Bretanha representa uma união de três nações constituintes: Inglaterra, Escócia e País de Gales. Cada país possui seu primeiro-ministro. O Reino Unido, que é o Estado político, é formado por esses três países e mais a Irlanda do Norte.

Sistema político: Monarquia parlamentarista.
*Sede de Governo: Londres, Capital.
*Chefe de Estado: Rainha Elizabeth II (foto ao lado)

O parlamento é a instituição mais importante. Compõe-se de duas câmaras, a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns. A primeira é composta por membros da nobreza, bispos e outras pessoas ilustres. Os cidadãos votam somente nos membros da Câmara dos Comuns, que é a mais importante. O governo é dirigido pelo Primeiro-Ministro, líder do partido com maior representação na Câmara dos Comuns. Geralmente as eleições gerais ocorrem a cada cinco anos.

Após a morte da Rainha, o primeiro na linha de sucessão ao trono inglês é o Princípe Charles, cujo tem dois filhos: William(segunda linha) e Harry (terceira linha).

No dia 6 de maio iniciaram as eleições legislativas da Grã-Bretanha para os britânicos decidirem quem eleger para primeiro ministro no novo parlamento.

Para entendermos melhor como foram as eleições e quem foi eleito para primeiro-ministro, farei uma breve explicação sobre os partidos políticos e candidatos e mostrar o que cada um defendia.

Sobre os principais temas e propostas de cada candidato, o artigo especial do Jornal Estadão de São Paulo é maravilhoso...da pra entender muito bem.

http://www.estadao.com.br/especiais/por-dentro-das-eleicoes-britanicas,98992.htm

David Cameron - Candidato do Partido Político Conservador
*Atual Primeiro-Ministro.
*Ganhou as eleições sem maioria absoluta.
*Sobre a sua campanha, Cameron tentou mostrar que o partido conservador se importava com o meio ambiente e com o sistema de saúde público britânico.




Nick Clegg - Candidato do Partido Liberal Democrata
*Vice Primeiro-Ministro.

*Como o conservador David Cameron ganhou as eleições sem maioria absoluta, ele e seu vice entraram em um acordo de coalizão, ou seja, um acordo político (liberaisdemocratas e conservadores), para um fim comum.

No site que estou colocando, explica tudo sobre esse acordo de coalizão, pra quem quiser entender, vale a pena olhar o site.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/05/100512_entendacoalizaobritanicafn.shtml

Gordon Brown - Candidato do Partido Trabalhista
Eleito Primeiro-Ministro em 2007-2010.

Recapitulando os últimos eleitos a primeiro-ministro na Grã-Bretanha:
1997 - 2007 - Tony Blair
2007 - 2010 - Gordon Brown
2010 - .... - David Cameron

quarta-feira, 26 de maio de 2010

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS COM A TURQUIA

Por Everton Meneghini

Clique na figura para ver melhor.

terça-feira, 25 de maio de 2010

DEPARTAMENTOS DO MRE

Por Everton Meneghini

O site do MRE é uma boa ferramenta de pesquisa quando precisamos de informações a respeito dos países, bem como suas relações políticas, diplomáticas e comerciais sobre o brasil. Dentro do site encontramos os departamentos especializados em cada país ou região que possui relações diplomáticas com o Brasil.

No site do MRE, acesse "CONHEÇA OS MINISTÉRIOS" e encontre o departamento do teu interesse.


Aliás o site tá repaginado e bem mais didático do que o anterior. Acho que as reclamações sobre as dificuldades de navegar no site chegaram ao Itamaraty.
Espero que ajude para coletar informações e bibliografia para trabalhos.
Abraço

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Crise da Grécia: Entenda !

Por Andréia Cristina

A crise européia teve por estopim os problemas fiscais da Grécia, às voltas com um déficit público muito pesado para administrar sem ajuda externa e com o risco sempre iminente de um calote.

Quando os mercados tomaram consciência dos problemas gregos, outros países da zona do euro (que adota a moeda européia) com as finanças em estado tão problemático quanto a nação grega ganharam destaque, entre eles, Espanha, Portugal e Irlanda.

Para fazer frente à crise de 2008, muitos desses países incorreram em pesados gastos públicos para resgatar seus sistemas financeiros e agora têm que arcar com a deterioração de suas contas nacionais.

Nesse contexto, os participantes do mercado financeiro começaram a desconfiar da capacidade desses países em honrar suas dívidas, levantando dificuldades em aceitar papéis emitidos por essas nações e criando um círculo vicioso de dívidas a juros altos e prazos curtos.

A Grécia é somente o caso mais grave, e, portanto, mais visível desse drama, já que tem dívidas de bilhões de euros para vencer no curto prazo, sem dinheiro e sem crédito na praça. O país tentou ganhar a confiança dos investidores, anunciado severas medidas para cortar gastos públicos, provando suas condições de saldar seus compromissos financeiros. Como resultado, a nação foi sacudida por violentas manifestações populares, que resultaram em três mortes, recentemente, além da descrença sobre a capacidade do país em cumprir suas promessas de rigor fiscal.

Economistas temem que um calote grego crie um efeito de contágio sobre as demais economias problemáticas, que também possuem títulos negociados na praça financeira.

Como os bancos dos países europeus têm carteiras forradas de dívidas uns dos outros, especialistas viam o cenário montado para uma crise sistêmica, à semelhança da crise de 2008.

Naquele ano, houve uma paralisia do circuito de crédito, já que nenhuma instituição financeira se animava a emprestar recursos para outra instituição, num contexto em que praticamente todos carregavam créditos "tóxicos" (depreciados), mas ninguém sabia o montante total das perdas.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u732746.shtml

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Yes We Can

Nascido em 4 de Agosto de 1961 em Honolulu, Barack Hussein Obama dedicou seus estudos em Ciência Política pela Universidade de Columbia e Direito pela Universidade de Harvard. Eleito presidente dos Estados Unidos em 4 de Novembro de 2008 e tendo assumido posse em 20 de Janeiro de 2009, tornou-se o primeiro afro-americano a ter o cargo (44º presidente americano).

“Membro do Partido Democrata, a eleição de Obama suscitou grandes expectativas de mudanças radicais para o país e o mundo, tema central de sua campanha eleitoral, mas as possibilidades concretas de elas acontecerem na área de segurança estratégica são diminutas. Em comparação com a administração de George W. Bush haverá menos soberba e mais cordialidade. Mas os interesses concretos dos EUA no mundo e sua propensão histórica para assumir atitudes redentoras tornam pouco prováveis guinadas dramáticas nas posições básicas do país - até mesmo em relação à América Latina”. (REVISTA POLÍTICA EXTERNA - www.politicaexterna.com.br)

Sobre o seu primeiro ano de governo, Obama teve de enfrentar dois problemas. De um lado a grande crise econômica (“bolha imobiliária”...em outro post irei explicar tudo sobre essa crise) dos Estados Unidos desde a Grande Depressão de 1929. De outro, no plano internacional, herda duas intervenções militares. Além disso, sua política bateu de frente com o partido oposto, os republicanos.

Acredito que em relação à presidência de Bush, Obama vem adquirindo uma maneira mais diplomática, tentando ter uma boa relação multilateral( como por exemplo, a retirada do escudo anti mísseis apontado para a Rússia e a proposta de retiradas das tropas americanas no Iraque deixando apenas as tropas anti-terroristas - 30 de Junho de 2009 muitos norte-americanos já saiam do território iraquiano).
http://www.abril.com.br/ (trecho de 27 de Fevereiro de 2009)

"Em discurso na base da Marinha de Camp Lejeune, na Carolina do Norte, Obama disse que o "Iraque ainda não está seguro" e que ainda há dias difíceis pela frente. O presidente disse ainda que seu governo pretende retirar todas as forças dos Estados Unidos no Iraque até o fim de 2011, quando expira o prazo para a presença das tropas americanas segundo o acordo assinado ano passado entre Washington e Bagdá."

Analisando seu discurso após ser eleito e seu posicionamento antes e hoje, Obama insistia e insiste no fim da Guerra do Iraque. Acredito que, basicamente, para Obama, o que interessa é a desvinculação dos Estados Unidos com o restante do mundo, em seu discurso havia maior preocupação com a política interna americana(reformas no sistema bancário e na saúde) do que com a política externa.

Economicamente, na minha opinião, Obama com ideias de impor impostos aos grandes bancos e a agentes financeiros, o que gerou uma "queda de braço" com a Wall Street( Rua onde se localiza a bolsa de valores de Nova York), foi uma maneira de os bancos pagarem pelos erros que eles cometeram levando à crise. Assim acho que Obama conseguiu se sair bem no sentido de evitar o caos econômico.

Socialmente o presidente pretende liberar pesquisas com células-tronco, avanços na busca de fontes de energia alternativa, reforma educacional e reforma no sistema da saúde.
Há quase dois meses( 21 de Março de 2010 ), Obama deu um grande passo para sua forma de governo, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou o seu projeto de reforma no sistema da saúde americana. Ela foi a principal bandeira da política doméstica do presidente e irá beneficiar grande parte da população norte-americana que atualmente não têm cobertura de saúde. Na prática, o que muda com essa reforma, é que todos os norte-americanos serão obrigados a terem um plano de saúde, caso não tiverem, estarão sujeitos à multas. O lado negativo é que os americanos mais ricos terão que pagar mais impostos para financiar o esquema.

Finalizando, já faz um tempo que li um artigo em um site(não lembro qual site) e o salvei, mas vou colocar aqui o artigo que achei bem interessante e pode explicar bem a forma de governo de Barack Obama e de outros presidentes americanos.

"Em recente artigo na capa da revista Foreign Policy, o cientista político Walter Russell Mead explicou que o atual presidente segue a corrente jeffersoniana de política externa, uma das quatro existentes nos EUA.

Os jeffersonianos priorizam a política doméstica dos EUA. Não acham obrigatório os EUA transformarem o mundo. Para eles, o que se passa no Iraque é problema dos iraquianos. Os americanos devem evitar se envolver em assuntos que não estejam diretamente ligados a eles. ( É o que acredito que Obama quer os EUA fora de todos os conflitos no mundo). Quase sempre os jeffersonianos são do Partido Democrata.

Ao mesmo tempo, segundo Mead, Obama tem um pouco dos wilsonianos. Estes acreditam que os EUA devam defender os valores universais como os direitos humanos e a democracia ao redor do globo. Apoiam intervenções como a de Kosovo ou em lugares como Darfur, onde não existem interesses americanos envolvidos. O objetivo dos wilsonianos é propagar o que há de melhor dos EUA no mundo. Obama teve seu caráter wilsoniano ao tentar se aproximar dos muçulmanos. Há wilsonianos tanto no Partido Democrata como no Republicano. Por mais irônico que possa parecer, os neo-conservadores, ao buscarem estabelecer a democracia no Iraque, foram wilsonianos.

O terceiro grupo é dos hamiltonianos. São os realistas, como George Bush (o pai) e Henry Kissinger. Estes defendem os interesses, e não os valores americanos. Não acham que os americanos sejam capazes de transformar o mundo. Portanto, o importante é manter os valores internamente e lutar para que os EUA conquistem novos mercados e parceiros no exterior, independentemente de alianças com regimes como o da China ou o da Arábia Saudita. Sabem ser muito difícil transformar estes países em democracias como a Suécia ou o Canadá e, mais do que isso, sequer acham que esta seja uma obrigação dos americanos. Também há democratas hamiltonianos.

Os jacksonianos são o último grupo. Acreditam que os EUA não devam se envolver com o que ocorre no exterior, como os jeffersonianos. Mas acabam se posicionando à direita. E, quando os EUA forem provocados ou mesmo ameaçados, acham que não existe necessidade de perder tempo com diplomacia e as forças americanas devem ser utilizadas. Não vão lutar para defender os valores americanos, como os wilsonianos, ou os interesses, como os hamiltonianos. Pretendem lutar pelos EUA contra países ou grupos inimigos. Algumas vezes, depois de ataques, como em Pearl Harbor ou no 11 de Setembro. Outras, preventivamente, como no caso do Iraque e, agora, do Irã.

Apenas para exemplificar nos últimos governos.
1) Carter = jeffersoniano + wilsoniano
2) Reagan = hamiltoniano + jacksoniano
3) Bush (o pai) = hamiltoniano
4) Clinton = hamiltoniano + wilsoniano
5) Bush (o filho) = wilsoniano + jacksoniano
6) Obama = jeffersoniano + wilsoniano "
Analisando isso, percebemos que a política de Obama se caracteriza mais com a política de Carter...se eu fosse presidente dos Estados Unidos, acredito que seguiria a linha jeffersoniano + jacksoniano e vocês qual linha seguiriam?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Partido Democrata X Partido Republicano (EUA)

Na prática, o sistema político norte americano é bipartidário.

Democratas X Republicanos
Tendo como símbolo um burro representado pela cor azul, o partido democrata, inicialmente, era formado pelos Estados do Sul, partidários da escravidão. Entre 1933 a 1945, com a presidência do democrata Franklin Delano Roosevelt, o partido adquiriu políticas intervencionistas(New Deal).

Depois da Segunda Guerra Mundial, o partido passou a defender a igualdade racial e o apoio às minorias. Além disso, é tradicionalmente apoiado por jornalistas, professores, trabalhadores, assalariados...

Exemplo de alguns presidentes democratas:

- Harry S. Truman

- John F. Kennedy

- Bill Clinton

- Barack Hussein Obama

Ideologia Política - progressista, centro-esquerda, propostas de equilibrar o capitalismo com programas sociais, defende o direito das minorias( aborto, educação pública, saúde).

Tendo como símbolo um elefante representado pela cor vermelha, o partido republicano,apelidado de GOP ("Grand Old Party" ou "Velho Grande Partido"), inicialmente, foi organizado como um partido contra a escravidão. Seu processo de desenvolvimento foi rápido e chegou primeiramente na Casa Branca com a presidência do republicano Abraham Lincoln, o qual colocou fim à escravidão.
Depois da Segunda Guerra Mundial, o partido republicano esteve à frente do combate ao comunismo.
O partido tem como eleitores típicos, os brancos, religiosos, favoráveis ao capitalismo e às reduções de impostos.

Exemplo de alguns presidentes republicanos:

- Abraham Lincoln

- Richard Nixon

- George W. Bush


Ideologia política: políticas conservadoras, oposição à escravidão e ao casamento entre homossexuais ou ao financiamento de abortos com recursos públicos.

Particularmente, não tenho uma ideia muito formada de qual lado eu ficaria entre estes dois partidos, e vocês de qual lado ficariam?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Acordo Nuclear

Por Maria Cristina
Após 18 horas de negociações, o acordo entre Brasil, Irã e Turquia foi fechado na madrugada de ontem (17-05-2010). O acordo assinado prevê o envio de 1200 kg do urânio iraniano levemente enriquecido (3,5%), para a Turquia, em troca serão enviados 120 Kg de combustível altamente enriquecido(20%), necessário para o reator de pesquisas médicas no Teerã(capital do Irã).

Nos últimos meses tanto o governo Brasileiro, quanto o governo Turco foram os principais apoios ao governo Iraniano, contra países como os EUA, França, Alemanha e Reino Unido que tentam punir o Irã com sanções acusando-o de ter objetivos bélicos, 3 rodadas de sanções já foram aplicadas contra o país.

Em minha opinião o X da questão é: Quem apostava no sucesso do Lula? A maioria dos críticos e mesmo os representantes de países desenvolvidos como EUA, França, Alemanha etc, eram cautelosos quando o assunto era o tal acordo, para Barack Obama a única forma efetiva de frear o programa nuclear iraniano era a aplicação de novas sanções pela ONU ao país. Alguns críticos dizem que ainda não é possível saber se o governo iraniano irá de fato cumprir todos os termos do acordo, há quem diga também que existam muito mais do que 1200 kg de urânio em território iraniano.

Não podemos deixar de lado os esforços da diplomacia brasileira, o fato é que o acordo foi assinado, se o governo do Irã cumprirá ou não, aí só o futuro poderá dizer, eu não acreditava na eficácia da negociação, ainda que na vida somos surpreendidos com boas notícias. A sorte foi lançada. Agora só nos resta aguardar os próximos capítulos.

Dicas de estudos diplomacia



Com certeza, o curso que mais prepara e mais aprova no concurso foi o CURSO CLIO...gente o site desse curso é muito legal, dá pra fazer um curso virtual, versão demonstrativa, o que é melhor...sem pagar nada. Têm várias provas passadas, artigos da politica externa brasileira, livros completos das matérias da prova do concurso...sério vale muito a pena conferir o site e se cadastrar.


OBS: Aqui em Florianópolis o curso é telepresencial na Rua Saldanha Marinho, 14 Centro.

Como falei no post anterior, conversei com o diplomata segundo-secretário Rodrigo Meirelles Gaspar Coelho, o qual me passou um arquivo com todas as dicas, muito atensioso e dicas muito boas...

DICAS PARA A PROVA
Português
- primeira fase(TPS), o ideal é fazer os testes do CESPE, olhar livros do autor Décio Sena.
- segunda fase o ideal é o curso do Maurício Costa http://www.cursoatlas.com.br/, possui uma unidade em PORTO ALEGRE, RS.

obs 2: Aqui em floripa tem uma professora chamada Maria das Graças Boeira que dá aula de português pra concursos, principalmente...quem quiser telefone e email dela só me avisar.
História do BrasilAlguns livros indicados, nessa ordem de leitura, pelo diplomata são:
1)FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP. (Atenção, não é o História Concisa!)
2)CERVO, Amado; BUENO, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. Brasília:
Editora UnB.
3)GARCIA, Eugênio Vargas. Cronologia das Relações Internacionais do Brasil. Rio de
Janeiro: Contraponto Editora, 2006.

História Mundial
1)SOMBRA, Flávio. História das relações internacionais contemporâneas.
2) BURNS. História da civilização ocidental, volume 2.

Geografia
Jornais e revistas são mais indicados que livros.
1)MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história.

Política Internacional
-sempre estar atento aos discuros do presidente e ministro, MRE.

Inglês
Primeira fase: Editoriais da Economist (vocabulário rebuscado) e exercícios do CESPE e do GMAT (há livros sobre isso nas livrarias).

Economia
Livros indicados:
1) MANKIW, N. G. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Pioneira Thomson, 2006.
2) PINHO, Diva B.; VASCONCELOS, M. A. S. (orgs.). Manual de economia. 5ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2006.
3) ABREU, Marcelo P. A. Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana 1889-1989. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
4) FEIJÓ, Carmem A. et al. Contabilidade Social: a Nova Referência das Contas Nacionais do Brasil. (Capítulos 3 e 5). 3ª edição. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2007.
5) FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 2003.
Direito
Livros indicados:
1)REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar. 10 ed. São Paulo:
Saraiva, 2005.
2)QUOC DINH, Nguyen, Patrick Dailler e Alain Pellet. Direito internacional público. Lisboa:
Calouste Gulbenkian, 1999.
3)ACCIOLY, Hildebrando e Geraldo Eulálio do Nascimento e Silva. Manual de direito
internacional público. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2004.


OBS: No site do IRBr há guias de estudos desde 1998   
( http://www.irbr.mre.gov.br/concursos/concursos.htm ). Também vale a pena ler o blog Diálogo Dilpomático ( http://www.dialogodiplomatico.blogspot.com/ )

Bom pessoal algumas dicas estão ai, quem quiser telefone email de alguns lugares daqui de floripa só entrar em contato comigo.

Diplomacia


A carreira diplomática tem como funções a representação, negociação, informação e proteção dos interesses de um certo país no campus internacional. As mudanças nas relações internacionais estão acontecendo de maneira acelarada e intensa classificando a diplomacia como a carreira do momento.

www.institutoriobranco.mre.gov.brCaros leitores, para vocês entenderem todos os caminhos para essa carreira, eu entrei em contato com o diplomata Rodrigo Meirelles Gaspar Coelho (Segundo Secretário do MRE) para informações dos melhores cursinhos para o Instituto Rio Branco e dicas de estudo. Meirelles mandou-me o seguinte arquivo:


PAPEL DO DIPLOMATA
Por Secretário César Bonamigo

Os diplomatas são agentes públicos, cuja função, como diz o nome, é servir, tendo em conta sua especialização nos temas e funções diplomáticas.

Como se sabe, é função da diplomacia representar o Brasil perante a comunidade internacional. Por um lado, nenhum diplomata foi eleito pelo povo para falar em nome do Brasil. É importante ter em mente, portanto, que a legitimidade de sua ação deriva da legitimidade do Presidente da República, cujas orientações ele deve seguir. Por outro lado, os governos se passam e o corpo diplomático permanece, constituindo elemento importante de continuidade da política externa brasileira.

É tarefa essencial do diplomata buscar identificar o “interesse nacional”. Em negociações internacionais, a diplomacia freqüentemente precisa arbitrar entre interesses de diferentes setores da sociedade, não raro divergentes, e ponderar entre objetivos econômicos, políticos e estratégicos, com vistas a identificar os interesses maiores do Estado brasileiro.

Se, no plano externo, o Ministério das Relações Exteriores é a face do Brasil perante a comunidade de Estados e Organizações Internacionais, no plano interno, ele se relaciona com a Presidência da República, os demais Ministérios e órgãos da administração federal, o Congresso, o Poder Judiciário, os Estados e Municípios da Federação e, naturalmente, com a sociedade civil, por meio de Organizações Não-Governamentais (ONGs), da Academia e de associações patronais e trabalhistas, sempre tendo em vista a identificação do interesse nacional.

O TRABALHO DO DIPLOMATA
Tradicionalmente, as funções da diplomacia são representar (o Estado brasileiro perante a comunidade internacional), negociar (defender os interesses brasileiros junto a essa comunidade) e informar (a Secretaria de Estado, em Brasília, sobre os temas de interesse brasileiro no mundo). São também funções da diplomacia brasileira a defesa dos interesses dos cidadãos brasileiros no exterior, o que é feito por meio da rede consular, e a promoção de interesses do País no exterior, tais como interesses econômico-comerciais, culturais, científicos e tecnológicos, entre outros.

No exercício dessas diferentes funções, o trabalho do diplomata poderá ser, igualmente, muito variado. Para começar, cerca de metade dos mil diplomatas que integram o Serviço Exterior atua no Brasil, e a outra metade nos Postos no exterior (Embaixadas, Missões, Consulados e Vice-Consulados).

Em Brasília, o diplomata desempenha funções nas áreas política, econômica e administrativa, podendo cuidar de temas tão diversos quanto comércio internacional, integração regional (Mercosul), política bilateral (relacionamento do Brasil com outros países e blocos), direitos humanos, meio ambiente ou administração física e financeira do Ministério. Poderá atuar, ainda, no Cerimonial (organização dos encontros entre autoridades brasileiras e estrangeiras, no Brasil e no exterior) ou no relacionamento do Ministério com a sociedade (imprensa, Congresso, Estados e municípios, Academia, etc.).

No exterior, também, o trabalho dependerá do Posto em questão. As Embaixadas são representações do Estado brasileiro junto aos outros Estados, situadas sempre nas capitais, e desempenham as funções tradicionais da diplomacia (representar, negociar, informar), além de promoverem o Brasil junto a esses Estados. Os Consulados, Vice-Consulados e setores consulares de Embaixadas podem situar-se na capital do país ou em outra cidade onde haja uma comunidade brasileira expressiva. O trabalho nesses Postos é orientado à defesa dos interesses dos cidadãos brasileiros no exterior. Nos Postos multilaterais (ONU, OMC, FAO, UNESCO, UNICEF, OEA etc.), que podem ter natureza política, econômica ou estratégica, o trabalho envolve, normalmente, a representação e a negociação dos interesses nacionais.

O INGRESSO NA CARREIRA
A carreira diplomática se inicia, necessariamente, com a aprovação no concurso do Instituto Rio Branco (Informações sobre o concurso podem ser obtidas no site http://www2.mre.gov.br/irbr/index.htm). Para isso, só conta a competência – e, talvez, a sorte – do candidato. Indicações políticas não ajudam.

AS PROMOÇÕES
Ao tomar posse no Serviço Exterior, o candidato aprovado no concurso torna-se Terceiro Secretário. É o primeiro degrau de uma escalada de promoções que inclui, ainda, Segundo Secretário, Primeiro Secretário, Conselheiro, Ministro de Segunda Classe (costuma-se dizer apenas “Ministro”) e Ministro de Primeira Classe (costuma-se dizer apenas “Embaixador” ), nessa ordem. Exceto pela primeira promoção, de Terceiro para Segundo Secretário, que se dá por tempo (quinze Terceiros Secretários são promovidos a cada semestre), todas as demais dependem do mérito, bem como da articulação política do diplomata.

Nem todo diplomata chega a Embaixador. Cada vez mais, a competição na carreira é intensa e muitos ficam no meio do caminho. Mas, não se preocupem e também não se iludam: a felicidade não está no fim, mas ao longo do caminho!

O curso

Por Camila Gregurincic


Hoje todo mundo sabe que existe um estudo específico e autônomo de relações internacionais, mas o que o profissional faz, como o curso surgiu ou o que o curso aborda são poucos.

( Os livros "O que são relações internacionais, do autor Gilberto Marcos Antonio Rodrigues; e "Relações Internacionais", do autor Williams Gonçalves, são livros simples e bons pra entender bem sobre o curso).

As relações internacionais, na verdade, sempre foram estudadas desde que aconteceu a formação dos Estados europeus (1648- Paz de Westphalia). Mas consideramos um curso jovem, tendo a primeira guerra mundial como principal acontecimento "fundador" para o surgimento do estudo intenso dessa relação entre Estados, pois após as guerras, para conseguir lidar com os problemas internacionais era necessária a criação de uma nova disciplina.
- dicas -

As teorias
-Realismo - Olhar o principal fundador e pensador "Hans Morguenthau"
-Liberalismo - Analisar Joseph Nye ( ENERI 2010, Atual professor da Harvard de Relações Internacionais ) e o geopolítico Francys Fukoyama
-Sistemas Mundo - Olhar Immanuel Wallerstein

PS: Nosso professor de Geopolítica, Márcio Roberto Voigt, possui alguns trabalhos bastante didáticos disponibilizados no google, um deles explica bem sobre as teorias clássicas e moderna de relações internacionais. www.gpepsm.ufsc.br/index_arquivos/3.pdf
Foi no século XX que o estudo de relaçoes internacionais tornou-se intenso. Não se pode falar em um campo epistemológico em relações antes disso. Apenas neste século, várias instituições acadêmicas estadunidenses, européias, latino-americanas e de outras regiões do mundo criaram cursos, disciplinas, projetos de estudos, que tornaram a área respeitada e reconhecida nos meios acadêmicos (VOIGT, Márcio Roberto). Isso se explica pelo processo de formação ideológico do sistema mundial com o fim da guerra fria; a ascensão do modelo capitalista. Além disso, explica-se, também, pelo processo de colonização dos países que se completou no século XX e levou a uma maior internacionalização estatal.

Apresentação

Por Camila Gregurincic

Sempre gostei muito de diários e quando adolescente criei meu primeiro blog...mas era um blog nada temático, mais sobre minhas atividades no dia a dia e minha vida.
Hoje, cursando relações internacionais, acredito que muitas pessoas dessa área ou não, sonham ser diplomatas. Com esse blog pretendo apresentar os seguintes temas:

- O curso Relações Internacionais


-Dicas de estudo para o Itamaraty

-Estágios e empregos

-Profìssão do internacionalista

-Atualizações políticas e econômicas

-Divulgação de eventos/congressos/fóruns de R.I

Camila Gregurincic e membros do CARINI, estudantes de Relações Internacionais da UNISUL, iremos estar sempre divulgando esses assuntos e esperamos que voces gostem, comentem e passem dicas para a gente.