quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fundação Alexandre de Gusmão

É com grande prazer que os membros do Centro Acadêmico de Relações Internacionais da UNISUL vêm comunicar um dos sucessos da nossa gestão.

Sabemos que além de bons professores, são necessários bons livros. Sendo assim, entramos em contato com o Embaixador Jerônimo Moscardo, então presidente da Fundação Alexandre de Gusmão, solicitando doação dos livros básicos da fundação, que vemos grande importância para os graduandos e formados em relações internacionais.

Com grande atenção do Embaixador e seus representantes, conseguimos a Biblioteca Básica do Itamaraty e já repassamos para a coordenação.

A biblioteca da Unisul, Norte da Ilha terá exclusivamente uma biblioteca da Fundação Alexandre de Gusmão e, esperamos que todos aproveitem.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Programação Seminário de Lançamento do Projeto ITES‏

OPORTUNIDADE DE ENCONTRO COM A COMUNIDADE ITALIANA

APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES DO PROJETO ITES E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE DOS ITALIANOS NO EXTERIOR”

PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO

Sexta-feira 19 de novembro, 15:30 horas,no Majestic Palace Hotel
(Av. Beira Mar Norte, 2746 – Centro – Florianópolis - SC).

ABERTURA

15:30 Hs. Renato Timm Marins, Presidente da Câmara Italiana de Comércio e Indústria de Santa Catarina
*Exmo. Salvatore Di Venezia, Cônsul Geral da Italia em Curitiba
*Attilio Colitti, Vice-Cônsul Honorário da Itália em Florianópolis
*Gianluca Cantoni, Presidente do COMITES Paraná e Santa Catarina

PALESTRAS

15:45 Hs. Apresentação do Projeto ITES, Roberto Ricco, Coordenador do projeto ITES, Italia Lavoro

16:15 Hs. Apresentação dos Resultados do Projeto ITES no Uruguai, Gerardo Fernandez, Secretário Geral, Câmara Italiana do Uruguai

16:30 Hs. Apresentação do Centro de Serviços no Estado de Santa Catarina, Antonio Muratore, Secretário Geral, Câmara Italiana de Santa Catarina

16:45 Hs. Apresentação do SENAI/SC, Prof. Sérgio Arruda, Diretor Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em Santa Catarina

17:15 Hs. Apresentação dos Indicadores do mercado de trabalho em Santa Catarina, Tânia Regina Raitz, Setor de informação e Análise do Mercado de Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego - Sistema Nacional de Emprego – SINE-SC

17:30 Hr. Debate

17:45 Hs. Encerramento, Renato Timm Marins, Presidente da Câmara Italiana de Santa Catarina

COCKTAIL

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Escola de Verão de Relações Internacionais

O Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília anuncia a abertura de inscrições para as atividades da Escola de Verão de Relações Internacionais, um programa intensivo composto por seis cursos de extensão. Essas atividades se desenvolverão entre 17 de janeiro e 17 de fevereiro de 2011.

As complexidades do mundo atual demandam que aqueles que se interessam por temas de política global, quer a título pessoal quer profissional, adquiram uma formação compreensiva e aprofundada acerca das dinâmicas que movimentam a cena internacional. Nesta perspectiva, este programa destina-se não só a estudantes, alunos de graduação e de pós-graduação, como aos que se dedicam profissionalmente à formulação de políticas com repercussão internacional e aos cidadãos comuns que se interessam pela inserção do Brasil no mundo e pelos grandes temas da cena internacional.

Ministrados por Professores do iREL, especialistas nas respectivas áreas, os Cursos de Extensão que compõem a Escola de Verão de Relações Internacionais visam oferecer uma panorâmica global acerca dos principais temas da inserção internacional do Brasil e da atualidade nas regiões da África, do Oriente Médio, e também na China. Ajunta-se um curso sobre Negociações Internacionais, que acresce uma dimensão prática à visão intercultural dos conteúdos oferecidos por esta Escola de Verão.

São os seguintes os cursos programados (clique para obter detalhes sobre período de realização e modalidades de inscrição):

■Curso de Aperfeiçoamento em Política Externa Brasileira
■Curso de Extensão Relações Internacionais do Brasil: Temas e Agendas
■Curso de Extensão Relações Internacionais do Oriente Médio
■Curso de Extensão Relações Internacionais da África
■Curso de Extensão Relações Internacionais da China
■Curso de Extensão Negociações Internacionais: Teoria e Prática

Este programa, o primeiro do gênero a ser ofertado, pretende oferecer ao público interessado não só uma visão global acerca dos grandes relacionamentos estratégicos, assim como um leque de ferramentas que lhes permita a interpretação dos grandes temas que informam a cena internacional contemporânea.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Seminário de Pesquisa Científica em Relações Internacionais (SEPRI/ UFSC)

DIREITOS HUMANOS NA UNIÃO EUROPÉIA E NA AMÉRICA DO SUL

DATA: 17 e 18 de novembro de 2010

LOCAL: UFSC/ Auditório do Centro de Ciências Econômicas

REALIZAÇÃO: UFSC / Coordenação do Curso de Relações Internacionais e Centro Acadêmico de Relações Internacionais (Cari)

PROGRAMAÇÃO

Dia 17/11

10h00 - A atuação externa da União Européia na promoção da paz e na defesa dos direitos humanos
Sr. Matyas Pelant (Delegação da União Européia)
Presidente de mesa: Prof Jaime César Coelho (UFSC)

15h00 - Apresentação de Trabalhos

18h30min – Integração e Segurança na América do Sul
Prof. Rogério Santos da Costa (UFRGS/UNISUL)
Presidente de mesa: Profª Graciela de Conti Pagliari (UFSC)

20h20min – Integração Regional, Direitos Humanos e Desenvolvimento
Profª Karine de Souza Silva (UFSC)
Profª Daniela Menengotti Ribeiro (PUC/SP)


Dia 18/11

15h00min - Apresentação de Trabalhos

18h30min - Cidadania na União Europeia
Prof. Arno da Ri Jr. (UFSC)
Presidente de Mesa: Profª. Danielle Annoni

20h20min – Movimentos sociais e Direitos Humanos na América do Sul
Prof. Daniel Aragão (PUC/RJ)
Presidente: Profª Patrícia Arienti (UFSC)

Informações: http://sepri.ufsc.br/

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Projetos Transdisciplinares

Cronograma das bancas dos projetos transdisciplinares dos cursos de relações internacionais 2010/2.

PROJETOS TRANSDISCIPLINARES RI – 2010-2
MATUTINO


QUARTA (24/11)
QUINTA (25/11)
1ª FASE

E

4ª FASE
Banca: Luciano,  Márcio e Paulo Bernardes
(3 Trabalhos da 1ª Fase)
+
(5 Trabalhos da 4ª Fase)
8:30 – 12:00
Sala:B101


2ª FASE

Banca: Luciano, Rogério e Francine
(7 Trabalhos da 2ª Fase)
8:30 – 11:30
Sala: B101

6ª FASE
Banca: Beatrice, Fabiana e Rogério
(5 Trabalhos da 6ª Fase)
8:30 – 11:30
Sala: B105






















PROJETOS TRANSDISCIPLINARES RI – 2010-2
NOTURNO


TERÇA (23/11)
QUARTA (24/11)
SEXTA (26/11)

1ª FASE


Banca: Luciano e Márcio
(5 Trabalhos da 1ª Fase)
19:00 – 22:00
Sala: B101






4ª FASE

Banca: Marcio, Rogério e Paulo Bernardes 
(8 Trabalhos 4ª Fase)
19:00 – 22:00
Sala: B101



5ª FASE


Banca: Fabiana e Katia  
(4 Trabalhos 5ª Fase)
19:00 – 22:00
Sala: B101

2ª FASE

 E

6ª FASE

Banca: Beatrice, Denis e Luciano
(5 Trabalhos 2ª Fase)
(4 Trabalhos 6ª Fase)
19:00 –22:00
Sala: B105





domingo, 31 de outubro de 2010

I Worskshop "Pensando os Estados Unidos"

A Coordenadoria de Relações internacionais oferece o I Workshop “Pensando os Estados Unidos”, dias 09 e 10 de Novembro, no mini-auditório do Departamento de Ciências Econômicas.

A programação será:

Mesa-redonda I: Fronteiras do Império
Data: 09/11 Horário: 09:30 hs. Local: Mini-Auditório – CSE-UFSC

Profa. Dra. Graciela Pagliari (Curso de Relações Internacionais – UFSC):  “Para além das questões tradicionais de segurança: a “guerra global ao terror” na Tríplice Fronteira.”

Profa. Dra. Gláucia Dias de Oliveira (Departamento de História –FAED-UDESC): "As conexões Brasil-EUA: os novos fluxos da população brasileira, suas redes, fluxos e fronteiras."

Mesa-redonda II: Da II Guerra Mundial à Guerra do Iraque: Imagens desconcertantes do Império
Data: 09/11  Horário: 19:00 hs.  Local: Mini-Auditório – CSE-UFSC
Profa. Dra. Carmen Rial (Departamento de Antropologia – UFSC) “Guerra de Imagens, Imagens das Guerras”

Prof. Dr. Alexandre Valim (Departamento de História – UFSC) “Sob a sombra da águia: as relações entre Brasil e EUA em meados do século XX.”

Prof. Dr. Antônio M. Elíbio Júnior (Curso de Relações Internacionais –UFSC, Curso de Comunicação Social – UNISUL) “A Política Externa Brasileira desde Buenos Aires: A II Guerra Mundial na correspondência diplomática do Embaixador Rodrigues Alves (1938-1944)”


Mesa-redonda III: O Império em ruínas?: Crise financeira e Política Externa dos Estados Unidos
Data: 10/11  Horário: 09:30 hs.  Local: Mini-Auditório – CSE-UFSC

Prof. Dr. Jaime Cesar Coelho (Departamento de Economia-Curso de Relações Internacionais –UFSC) “Financial statecraft: a reforma financeira nos EUA e a política externa.”

Profa. Dra. Patrícia Arienti (Departamento de Economia -Curso de Relações Internacionais – UFSC)“Instabilidade, desregulamentação financeira e a crise do sistema financeiro atual”

Prof. Dr. Helton Ouriques (Departamento de Economia-UFSC) ”Declínio da hegemonia dos EUA e a questão do petróleo”

Mesa-redonda IV: Office of de Coordinator of Inter-American Affairs
Data: 10/11  Horário: 19:00 hs.  Local: Mini-Auditório – CSE-UFSC

Prof. Dr. Adriano Duarte (Departamento de História-UFSC) “Os filmes produzidos pelo Office of the Coordinator of Inter-American Affairs – OIAA, 1940/1945”.

Acadêmicas: Maria Antonia Girardello Gatti e Julia Navegantes de Saboia Stephan (Graduandas do Curso de História-UFSC)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Moletom Relações Internacionais

Para ampliar a imagem, basta clicar sobre ela.
Quem se interessar pelos moletons manda um email dizendo nome, fase do curso, cor e tamanho. Estaremos com alguns modelos na sala do CARINI, geralmente, à partir das 18h de Segunda à Quinta.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

OKTOBER


Nossa viagem para a OKTOBER está chegando... Diante disto, é necessário esclarecermos algumas dúvidas.

Nos encontraremos no terminal velho, no sábado a partir das 16h. O ônibus está previsto para partir às 17h.
Então não esquecam:


1) Local de Saída: Terminal Velho, Centro
2) Horário: 17H
3) Para comprar meia entrada (ou entrada de estudante) na Oktober, é necessário um documento com foto que comprove ser estudante. Portanto, leve sua identidade e comprovante.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Pobreza e Distribuição de Renda

Caros colegas, recebi um email do aluno Everton Meneghini, indicando o texto abaixo. Também acho interessante o internacionalista ter notícias relacionadas à distribuição de renda no nosso país e no mundo, tema bastante comentado entre os Ministros no Encontro Nacional de Assuntos Estratégicos (ENEE).

Pobreza e Distribuição de Renda

A pobreza caracteriza-se pelo acesso limitado a bens e serviços essenciais à vida (alimentação, água de qualidade) ou àqueles imprescindíveis ao bem estar social (escolaridade, segurança, saúde, moradia digna, serviço de coleta de lixo, trabalho formal, segurança publica). Ela costuma estar associada a uma série de problemas sociais: disparidade na distribuição de renda, trabalho infantil e escravo, discriminação racial e contra a mulher, dentre muitos outros.

Segundo a Organização das Nações Unidas, aproximadamente 3 bilhões de pessoas, quase a metade da população do planeta sobrevive com menos de US$ 2 diários. Um terço desse universo é composto de crianças.

Em consequência, 800 milhões sofrem devido à fome e à desnutrição, 1,2 bilhão não têm acesso à água potável e, a cada hora, 1.200 crianças morrem devido a doenças que poderiam ser prevenidas.

A pobreza é um fenômeno particularmente visível em certas partes do mundo. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), uma criança nascida num dos 20 países mais ricos, como a Suécia ou a Dinamarca, tem uma expectativa de vida de pelo menos 80 anos. Mas se ela nascer num dos 20 países mais pobres, como a Suazilândia e a Zâmbia, provavelmente não vai ultrapassar os 49 anos. Da mesma forma, se nos 20 países mais ricos praticamente toda a população sabe ler e escrever, nos 20 mais pobres mais de dois terços dos adultos são analfabetos.

Inúmeros países, e o Brasil é um dos melhores exemplos, têm faixas da população extremamente abastadas que convivem com outras que enfrentam a miséria absoluta. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2007, revelou que 30% dos brasileiros estavam abaixo da linha de pobreza e viviam com rendimento familiar mensal de até meio salário mínimo per capita. Ela é bem inferior à registrada em décadas anteriores, mas ainda é elevadíssima. Outra pesquisa, divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em meados de 2009, fala numa taxa de pobreza de 31,1% da população nas seis regiões metropolitanas – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife – contra 42,5% em março de 2002. Nesse período de sete anos, quatro milhões de brasileiros deixaram a pobreza.

Trabalho infantil
Trabalho infantil é aquele exercido por crianças e adolescentes que não atingiram a idade mínima legal no país. A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de trabalho para menores de 14 anos.

Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2007, mais de 1,2 milhão de crianças e adolescentes de 5 a13 anos ainda eram vítimas da exploração do seu trabalho.

A criança que trabalha normalmente não tem acesso à escola ou até frequenta aulas, mas tem dificuldades de aprender devido ao cansaço. Ela também perde a oportunidade de brincar – fundamental para o seu desenvolvimento. Além disso, as atividades que empregam crianças geralmente não oferecem qualquer perspectiva de aprendizagem de tarefas mais complexas. Elas interrompem, muito cedo, a chance de acesso ao trabalho de melhor qualidade no futuro.

O trabalho infantil também tem sido apontado como um importante causador de lesões e incapacidades na infância. Uma criança que trabalha não tem como avaliar o perigo dos instrumentos que maneja ou a adequação da carga horária para a sua idade, para que o seu crescimento ocorra de maneira sadia. Ela fica, assim, totalmente vulnerável a acidentes.

Por último, o inicio precoce no mundo do trabalho nessas condições alimenta um circulo vicioso de pobreza e exclusão.

Trabalho escravo
O conceito moderno de escravidão pressupõe trabalho degradante com cerceamento da liberdade. Nos primeiros sete meses de 2009, quase 1.500 pessoas foram libertadas do trabalho escravo no Brasil. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o maior número de casos ocorreu em Pernambuco, seguido de Tocantins e Bahia. Entre 2003 e 2008, 26.890 trabalhadores foram libertados.

Numa sociedade que aceita o trabalho escravo, nenhum cidadão é plenamente livre. Erradicar o trabalho escravo e degradante significa defender não só os direitos dos outros, mas também os próprios.

Desigualdade de gênero e raça
Hoje, no Brasil, um homem negro recebe apenas a metade do salário de um homem branco para executar uma função semelhante. Por sua vez, uma mulher negra ganha, em média, 39% da remuneração de um homem branco.

A discriminação da mulher e das minorias étnicas, sobretudo negros e índios, ainda é excessivamente comum no país. Dentre outras consequências, ela expõe estas populações à pobreza, à violência e a situações de risco, além de comprometer a sua auto-estima.
O circulo da pobreza é retro-alimentado pela falta de compromisso ético das sociedades nas quais ainda perduram tais condições. Ironicamente, a miséria persiste num momento em que a Humanidade tem todas as condições de eliminá-la. Já não há desculpas técnicas ou de falta de recursos que justifiquem a persistência das disparidades.

Para saber mais:

CAMAROTTI, I. e SPINK, P. O que as Empresas Podem Fazer pela Erradicação da Pobreza. São Paulo, Instituto Ethos, 2003.

POCHMANN, M. Desafio da Inclusão Social no Brasil. São Paulo, Publisher Brasil, 2004

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Revista Acadêmica de Relações Internacionais (RARI)

Pra quem não sabe, no dia 30 de Setembro de 2010 foi lançada a Revista Acadêmica de Relações Internacionais na Semana de Relações Internacionais na UFSC (SEMANARI).

A revista é virtual e quadrimestral e foi criada por um grupo de graduandos do curso de R.I da UFSC, no ano de 2009, que tinham como objetivo, sem fins lucrativos, a produção de uma revista destinada à publicação de trabalhos, artigos, resenhas sobre relações internacionais.

Para os interessados em publicar seus artigos, que estejam dentro das regras impostas pela revista, entrem no site: http://rari.ufsc.br/ e http://revistari.wordpress.com/. Nestes sites, mostram todas as normas de elaboração e publicação, além de conter também a primeira edição da revista.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Falando do ENEE...

Caros leitores,  no site da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) há reportagens muito boas sobre o que os palestrantes disseram no Encontro Nacional de Assuntos Estratégicos (ENEE). Colocarei trechos de palestrantes como Embaixador Antonio de Aguiar Patriota, Ministro Fernando Haddad e Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. Antes disso, explicarei um pouco sobre eles.



Patriota é o atual Secretário-Geral das Relações Exteriores. Uma dúvida que tinha em relação a ser Ministro das Relações Exteriores ou ser Secretário-Geral, era se ambos precisavam ser diplomatas de carreira. Em visita ao Palácio do Itamaraty, descobri que o Ministro de Relações Exteriores pode ser diplomata de carreira ou não, já o Secretário-Geral é obrigado a ser. Além disso, este último tem maior segurança e privacidade no Palácio do Itamaraty. Possui um elevado para sua garagem oficial, ao lado de sua sala, para uso a qualquer momento.

Em palestra realizada em Brasília, na semana passada, Patriota disse que precisamos combater a desigualdade no Brasil. Além disso, citou alguns desafios na política externa brasileira rumo a 2022, sendo elas: "Consolidar a América do Sul como espaço de paz, prosperidade e democracia; contribuir para que se realize um cenário de multipolaridade de cooperação no mundo, e trabalhar por um consenso nacional mais sólido sobre o que o Brasil deseja ser na esfera internacional."

"Hoje, apesar de sermos a oitava economia do mundo, representamos apenas 2,3% do Produto Mundial, enquanto a primeira economia representa 23%. O dado ilustra o quanto a desigualdade precisa ser combatida."


Fernando Haddad é o atual Ministro da Educação. Disse que, em 2001, representamos o patamar mais baixo em exames nacionais e internacionais na educação. Mas, o Brasil vem de maneira adequada para superar suas dificuldades. Para Haddad, a grande mudança na educação será a compatibilização de qualidade e quantidade. Reverter a curva decrescente da qualidade. Ter melhor atendimento, mais quantidade e melhor qualidade. 
“É muito mais do que uma questão de quantidade, os indicadores mostram que os estudantes estão buscando um diploma reconhecido pela sociedade, em função do seu valor acadêmico. Um diploma qualquer não serve mais.”


Samuel Pinheiro Guimarães é o atual Ministro da Secretaria de Assuntos Gerais. Disse em Brasília que para garantir a segurança do Estado é necessário investir no desenvolvimento social, político e econômico.  "Sem segurança pode até haver desenvolvimento, mas sem desenvolvimento é difícil haver segurança."

terça-feira, 28 de setembro de 2010

SEMANARI - UFSC

Começa amanha a Primeira Semana Acadêmica de Relações Internacionais na UFSC. Serão tratados temas como: o estudo das relações internacionais, política externa e estratégia nacional de defesa.

Dia 29/9 - QUARTA-FEIRA

MANHà10h - Palestra de Abertura
Local: Auditório do Centro Sócio- Econômico(CSE)
Tema: Estudar e Pesquisar Relações Internacionais no Brasil
Palestrante: Professor José Flávio Sombra Saraiva - Universidade de Brasília (UnB).
Comentarista: Embaixador Abelardo Arantes Júnior

TARDE: 15h
Local: Auditório do Centro Sócio- Econômico(CSE)
Tema: A atuação da Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais de Florianópolis
Palestrante: Vanessa Oliveira - Internacionalista

NOITE: 18h30 - Palestra
Local: Auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE)
Tema: O debate sobre a Política Externa Brasileira nos anos 1980: a crise do modelo desenvolvimentista e a ascensão do modelo liberal
Palestrante: Professora Geisa Cunha Franco - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)
Comentarista: Professora Karine de Souza Silva - Departameno de Ciências Econômicas - UFSC

sábado, 25 de setembro de 2010

Encontro Nacional de Assuntos Estratégicos


Semana do Encontro Nacional de Assuntos Estratégicos (ENEE) em Brasília (22 - 24). A foto foi tirada no último dia do evento mostrando o tema do encontro. Sendo rumo a 2022 por ser o ano de 200 anos de independência do Brasil.

O encontro teve como palestrantes o Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, Ministro da Educação Fernando Haddad, Ministro da Cultura Juca Ferreira, Marinha, Aeronáutica, Exército e muitos outros. Eu, Dóris Dávi, Amanda Neves e Fernanda Justus, membros do Centro Acadêmico de Relações Internacionais da UNISUL, comparecemos ao encontro e depois faremos uma análise dos assuntos tratados em relação ao Brasil e Mundo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

CARINI

Pessoal eu e todos do Centro Acadêmico de Relações Internacionais do Norte da Ilha Unisul queríamos agradecer pela chapa das nações ter sido eleita com 100% de aprovação! Para os alunos entrarem em contato com o C.A temos um email e twitter.


Por estarmos iniciando, temos muito o que arrumar ainda. Mas desde já agradecemos atenção de todos!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Organizações Internacionais

Por Caroline dos Santos


O QUE SÃO?
São ao mesmo tempo atores centrais do Sistema Internacional, fóruns onde idéias circulam, se legitimam, adquirem raízes e também desaparecem, e mecanismos de cooperação entre os Estados e outros atores. Elaboram políticas e projetos próprios além de poderem adquirir Personalidade Jurídica de acordo com o Direito Internacional Público.

ASPECTOS NECESSÁRIOS PARA O SURGIMENTO DAS OIs
Existência de Estados Soberanos; fluxo de contato significativo entre eles; o reconhecimento pelos Estados dos problemas que surgem a partir de sua coexistência e da necessidade de criação de instituições e métodos sistemáticos para regular suas relações.

CARACTERÍSTICAS
Voluntarismo; Permanência; Previsibilidade; Legitimidade de Personalidade Jurídica – Capacidade de obter direito e deveres; Autonoma relativa (quem decide por ela é o Estado) – Relativa em função do tratado
constitutivo; Reciprocidade; Indivisibilidade (os princípios acordados valem para todos os Estados membros)

ARRANJO AH HOC
Criados para gerar cooperação em um momento específico.
Quando o espaço institucional apropriado para uma negociação ou para a realização de um projeto específico não está disponível, os atores interessados geram um arranjo ad hoc, com uma ou várias reuniões de cúpula ou conferências internacionais.

Ex: julgamento de crimes contra a humanidade foi fundamental para o processo de criação do TPI em 2002.

LEGITIMIDADE
Capacidade de obter direitos e deveres. Os princípios, a lógica da indivisibilidade e a reciprocidade difusa favorecem o processo de legitimação das OIGs no Sistema Internacional. Exercem poder no sistema internacional a partir do momento que se tornam atores com legitimidade reconhecida por um número significativo de atores. Dependem do Estado para adquirir legitimidade.

DESAFIOS ENFRENTADOS PELAS OIs
Dificuldades de financiamento, problemas de coordenação entre agências e diferentes organizações lidando com o mesmo problema da legitimidade democrática e a efetividade das decisões tomadas em um mundo que ainda impera o princípio da soberania estatal.

ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS
Instituições privadas que podem ser de caráter internacional ou nacionais, que visam por objetivos humanitários, religiosos, econômicos, educacionais, científicos e políticos.

ASSUNTOS QUE AS OIs PODEM RESOLVER
Paz; Segurança; Segurança Nuclear; Ajuda ao desenvolvimento;Assistência ao processo de descolonização;

REALISMO
Os Estados como os principais atores do SI, atores unitários que buscam maximizar seu poder e sua segurança.
Esfera doméstica: Progresso, ordem e paz são possíveis; Esfera Internacional: anarquia, desordem e guerra é pressuposto básico. Criticam que as OI podem mudar aspectos importantes do SI e não conferem relevância ao papel das ONGIs. Acreditam que só quando se tem um líder(ator) hegemônico pode-se haver criação e respeito pelas normas.

LIBERALISMO
Diz que um fluxo mais intenso de comércio favorece a paz, regimes políticos democráticos ou republicanos estão associados a relações pacíficas entre os Estados e, o mais importante para este trabalho, a construção de instituições internacionais pode transformar as relações entre os atores do SI. Mantém-se a idéia de que o Estado é o principal ator no SI e que eles busca acumular recursos de poder. As instituições têm um papel crucial em facilitar a cooperação Reciprocidade e confiança mútua é essencial. As instituições realizam o interesse dos Estados.

FUNCIONALISMO
A forma segue a função. Comércio e paz são as bases para a proposta funcionalista. A soberania não seria superada mas compartilhada.O funcionalismo reflete no comércio. Não abriga temas políticos. Os especialistas seriam os principais agentes do processo de aprendizagem de cooperação, que pode transbordar das técnicas para a arena política. A separação entre política e cooperação não retrataria a realidade.

NEOFUNCIONALISMO
Um processo de integração pode em áreas específicas transbordar para novas áreas de integração. Por exemplo, se os Estados adquirem uma maior integração em áreas como o setor carvoeiro, haverá um maior incentivo em áreas do setor energético. Não se trata mais de encontrar um mínimo denominador comum mas sim interesses comuns, possivelmente chegando à formação de uma nova comunidade política. Conferem o papel nas OIs como agente ativos no processo de integração. E também tratam de assuntos que passam da área técnica para a política.

MARXISMO
As relações sociais estão interconectadas. A análise sistêmica, focalizada nos padrões de dominação, e a crença em uma mudança revolucionária representam uma visão bastante diferente da liberal e realista. O conflito não opera apenas entre os Estados, mas dentro e através deles. A anarquia está associada ao modo de produção capitalista.

COSMOPOLITA
Existênicas de valores universais e o déficit democrático. No SI apenas a relações de poder são relevantes. Idéia de um ser humano universal, análise da política partindo dessa idéia. A força da lei deveria permanecer entre os Estados, nas suas relações e nas relações internacionais que ultrapassam a esfera interestatal. A paz seria alcançada no momento em que todos os Estados fossem republicanos. Não há distinção para esta perspectiva entre sociedade doméstica e internacional, entre estado da natureza e sociedade civil. É baseada em cima de três princípios: igualitarimos individualista, cada indivíduo tem valor moral; reconhecimento recíproco, os argumentos de todos devem ser ouvidos; o tratamento imparcial perante práticas, regras ou instituições. As ONGIs são estudadas como parte de um movimento p/ formação de uma cidadania global.

CONSTRUTIVISMO
Comportamento guiado por normas. Os atores consideram qual o comportamento apropriado em uma dada realidade social.. Objetivam compreender e explicar a construção social dos atores e das estruturas sociais, as quais se constituem mutuamente. As identidades, a racionalidade, os interesses e as preferências são construídos socialmente, uma análise sociológica permite compreender esse processo. Para os construtivistas as instituições internacionais têm um papel fundamental, podendo mudar a definição de interesses e identidades dos Estados e de outros atores do SI. Diferente dos realistas que dizem ser os Estados os únicos atores relevantes, o construtivismo propõe atores encontrados no nível sistêmico podem ser proativos.

ESTATUTO JURÍDICO DAS OIs
Assim como os Estados gozam de direito e deveres internacionais reconhecidos pelo Direito Internacional as OIs dependem das finalidades e de suas funções, enunciados e em sua ata constitutiva para adquirirem esse mesmo direito.

CRIAÇÃO
As OI são sujeito de direitos cuja criação é fruto de ato jurídico multilateral, geralmente um acordo firmado entre Estados, o qual pode-se negociar um marco para uma posterior conferência internacional. A entrada em vigor e um acordo ou tratado internacional assinala o nascimento da mesma. Não possuem uma sede (território) base, podendo ser estabelecida entre os Estados membros o que pode variar durante a vida da Organização (Acordos de Sede). Diferentes de conferências as OI caracterizam se pela permanência. Podem estar explicita ou implicitamente declarado em seu tratados constitutivos a duração das mesmas.

SUCESSÃO
Pode ocorrer durante a vida da OI que ela transfira a outra OI algumas de suas funções. Pode ocorrer também que uma nova OI venha a ser substituída completamente no exercício de suas funções e competências e venha a desfrutar também dos patrimônios da OI que desaparece.
Ex: Liga das Nações posteriormente sucedida para ONU.

DISSOLUÇÃO
As OI podem desaparecer sem que nenhuma outra venha a ser criada no seu lugar. No tratado da OI já cita o seu tempo de existência. Fim dos interesses comuns; falência. A falta de funcionamento decorrente da retirada dos seus membros mais significativos pode levar ao seu desaparecimento. Pode também desaparecer por dificuldades financeiras.

BENEFÍCIOS DAS OI
Dentro dos limites, gozam de capacidade para contratar com terceiros (pessoas físicas ou jurídicas), aquelas prestações que sejam necessárias para seu funcionamento cotidiano (por exemplo, contratos de trabalho, de prestação de serviços, de assistência técnica, etc.) Igualmente vão poder comprar, vender, alugar bens móveis ou imóveis.

PERSONALIDADE JURÍDICA: SEU FUNDAMENTO
Capacidade para se titular de direitos e obrigações na ordem jurídica internacional, assim como possibilidade de fazer valer internacionalmente certos direitos e de responder também internacionalmente em caso de violação destas obrigações.

DOUTRINA
3 correntes de pensamento: Assimilar as OI aos Estados: OI = ESTADOS - reconhecendo-lhes uma personalidade internacional plena e a competência geral para realizar todo tipo de ato internacional. Vale lembrar que só os Estados possuem soberania plena e as OI são sujeitos derivados e funcionais, isto é suas competências são limitadas ao princípio da especialidade. OI consideradas meras formas de atuar coletivamente com os Estados: OI = FORMA COLETIVA DE AÇÃO DOS ESTADOS - Esta forma foi defendida pelos juristas dos países socialistas nos anos 60. Porém foi superada pelo desenvolvimento da prática internacional que mostra que as OI atuam em várias ocasiões como sujeito autônomos de Direito Internacional.Afirma que as OI possuem Personalidade Jurídica Internacional diferente da dos Estados: Personalidade Jurídica # ESTADOS - Esta se apóia em análises dos tratados constitutivos das OI, no desenvolvimento dos mesmos e através das práticas e interpretação jurisdicional que os Tribunais internacionais tem dado a mesma.

PERSONALIDADE JURÍDICA E JURISPRUDÊNCIA INTERNACIONAL
A OI gozará, no território de cada um de seus membros, de capacidade jurídica que seja necessária para o exercício de suas funções e a realização de seus propósitos.

PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES DA PERSONALIDADE JURÍDICA INTERNACIONAL E DAS OIs
As Personalidades Jurídicas das OI vão ter conteúdos variáveis, o que significa para adquirí-la é necessário a descendência de cada OI especificamente e determinar em cada uma delas que competências internacionais é capaz de exercer e qual o grau de efetividade que se alcançou na sua vida internacional.

DIREITOS
Celebrar tratados internacionais: Podem celebrar acordos com os Estados membros, com terceiros Estados e com outras OI.

Ex: Acordos de sede; Convênios e privilégios; Acordos de coordenação e de cooperação com outras OI.

Estabelecer relações internacionais: Capacidade de receber e enviar representantes diplomáticos. Exercem as funções próprias da diplomacia tradicional, isto é, representação, negociação e informação, e que gozam dos mesmos direitos, privilégios e imunidades diplomáticas que são acordadas em missões diplomáticas dos Estados conforme o Direito Diplomático.

Participar nos procedimentos de solução das # internacionais (Solução de Controvérsias): No exercício de suas funções na esfera internacional uma OI pode entrar em desacordo com um terceiro sujeito internacional sobre um ponto de direito e de fato, uma contradição de teses jurídicas e de interesses. Podem surgir também controvérsias entre as OI regionais e a ONU. Também na hora de aplicar os acordos entre elas (OI regionais), para cuja solução, haverá de passar primeiramente pelo que disponha o próprio acordo, também os desacordos de sede são comuns.

Podem ser solucionadas através de negociações ou também precisar da intervenção de um terceiro, cujas decisões podem carecer de valor jurídico obrigatório. A instituição encarregada de solucionar a controvérsia pode ser um Tribunal Internacional escolhido pelas partes.

Participar das relações de responsabilidade internacional: Podem participar ativa e passivamente das relações jurídicas de responsabilidade internacional. Quando ocorrer um fato ilícito, por conseqüência da inobservância injustificada de uma obrigação internacional, proceda este de uma OI, um terceiro poderá invocar a responsabilidade da mesma. E, o inverso, a OI poderá reclamar a reparação do dano que sofreu como conseqüência da violação da obrigação internacional por um terceiro.

Privilégios e Imunidades: As OI e seus agentes gozam de uma série de privilégios e imunidades destinados a garantir a independência necessária para o exercício de suas funções. Tais privilégios e imunidades podem estar mencionados nos próprios tratados constitutivos.

Ex: Inviolabilidade de seus locais, salvo somente em casos de extrema urgência; Privilégios financeiros e fiscais; Imunidade de jurisdição, que lhes permitirá, salvo renúncia expressa, não comparecer diante dos tribunais nacionais. Também, beneficiam-se de respeito a todos os atos que realizam no exercício de suas funções, isto é, com caráter oficial.